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| Antiga Câmara e Cadeia pública |
No ano de 1880, foram construídos alguns prédios públicos de Granja,
ainda hoje existentes porquanto solidamente construídos, data desta época
terrível em que a seca assolou impiedosamente a província. Sob a direção da Comissão de Socorros Públicos da cidade
de Granja, foram construídos o Mercado Público, com 36 compartimentos e um
barracão no centro; o Sobrado da Câmara Municipal, cujo pavimentos térreo era
ocupado pela cadeia (isto até bem pouco tempo); o cemitério de São João, oportuna se faz aqui referencia ao fato de
Granja já possuir um outro cemitério, mais antigo que o mencionado acima,
chamava-se cemitério de São José, e data de princípios de 1855, época em a
cidade era cruelmente assolada pela epidemia de febre amarela (desde setembro
de 1854 Granja, ainda vila, flagelada por aquela epidemia, falecendo então
muitas pessoas, entre as quais o Major Francisco Ferreira Porto; os mortos,
porém, até aquela data eram sepultados na Igreja Matriz). A Comissão de Socorros Públicos de Granja,
mandou, da mesma forma, que se fizessem reparos na Igreja Matriz, inclusive as
duas torres.
Ainda por intermédio da citada Comissão
de Socorros Públicos, naquela quadra, empregando-se igualmente a mão de
obra indígena, construíram-se dois açudes: o da Lagoa Grande, na cidade, e o
Jenipapo (distante 10 km da cidade, nas terras do Tenente-Coronel João Batista
de Carvalho). A construção do açude da Lagoa Grande foi de grande auxilio paras
obras da Estrada de Ferro de Sobral, e em suas cercanias ergue-se a estação
ferroviária de Granja. “O Açude da Lagoa Grande está a seiscentos metros de
distancia da cidade de Granja
Fonte: André Frota de Oliveira. Livro a Estrada de Ferro de Sobral,
1994, pag. 71 e 72.
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