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Cemitérios

O CEMITÉRIO SÃO JOÃO

Ao ocidente de Granja, sobre imponente colina, denominada Alto do Cemitério, sua construção teve inicio a 12 de junho de 1877, quando a província do Ceará era castigada pela terrível seca que se prolongou até 1879, período assaz funesto para a população que, durante três anos, sofreu os efeitos devastadores de tão prolongada estiagem.

O Cemitério São João com concluído a 22 de maio 1878, ocorrendo a cerimônia de bênção a 6 de julho do mesmo ano, erguido sob a direção do capitão Joaquim Batista de Carvalho, membro da Comissão de Socorros Públicos de Granja, e do Dr. Francisco Urbano da Silva Ribeiro, juiz de Direito da Comarca, com os recursos enviados pelo governo para atenuar os efeitos terríveis da seca que então grassava, empregou-se em sua construção a mão-de-obra de indigentes válidos, despendendo-se com a obra cerca de 15:000$000 (quinze contos de réis) .    

Fonte: Livro - Quadros da História de Granja no século XIX (de: André Frota de Oliveira) pag. 183

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O ANTIGO CEMITÉRIO DE SÃO JOSÉ 
E A EPIDEMIA DE FEBRE AMARELA

O mais antigo cemitério construído em Granja foi o cemitério de São José, e data dos princípios de 1855, quando terrível epidemia de febre amarela assolava a cidade.

O surto epidêmico, que até então não se havia manifestado em Granja, ainda vila, irrompeu com furor a partir de setembro de 1854, “grassando” cruelmente no município.

Esse antigo cemitério, era cercado a principio por uma simples estacada de pau a pique e, pouco depois, foram erguidos os alicerces.

Entretanto, sua conclusão somente foi efetuada por iniciativa do missionário padre José Tomaz de Albuquerque, quando foi amurado e construída uma pequena capela em seu interior por um particular.

Ao depois desse pequeno cemitério de São José, necessitando de sérios reparos, desmoronou completamente ao longo dos anos, quando os animais transitavam no seu interior.

A partir de julho de 1872, estando sua área totalmente ocupada pelas sepulturas, foi substituído por outro cemitério que se lhe construiu provavelmente contínuo, cercado por mera estaca de pau-a-pique; todavia, não podemos asseverar se a diminuta área ocupada por este segundo cemitério, foi incorporada, em 1877, no cemitério São João, erguidos com os recursos enviados pelo governo para atenuar os efeitos da terrível seca e construído em prolongamento ao cemitério de São José.

Desde os princípios de 1855, cemitério de São José, começou a ser empregado para o sepultamento dos mortos, que até aquela data eram inumados na igreja Matriz de São José, recebeu a colina na qual foi erguido, ao ocidente de Granja, a designação do Alto do Cemitério. Esse local, de onde se descortina a mais bela vista das cercanias, banhado pela metálica claridade do céu azul, é fustigado intensamente nos meses de verão por ululantes ventos de sons pungentes.

Fonte: Livro - Quadros da História de Granja no século XIX (de: André Frota de Oliveira) pag. 125

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O CEMITÉRIO DA FAMÍLIA BEVILÁQUA


A mais antiga sepultura, data de 1º de setembro de 1854, conforme a lápide ali existente. Caso a mencionada data esteja correta, será então o mais antigo cemitério erguido em Granja. Desconhecemos, porém, a lei provincial que autorizou sua construção ou provisão do visitador da província concedendo licença para erguê-lo. Foi reformado em 1957. Ali estão sepultados diversos membros da Família Beviláqua, como, entre outros o coronel Antônio Beviláqua e seus filhos, o alferes Ângelo Beviláqua e o artista José Artur Beviláqua.  

Fonte: Livro Quadros da História de Granja no século XIX (de: André Frota de Oliveira) pag. 125

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