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Cronologia de guerras

1815 – Derrota de Napoleão Em Waterloo e consolidação, na Europa, do domínio da Santa Aliança (Rússia, Prússia e Império Austro-Húngaro) e da Inglaterra.

1816 - Novas lutas e incursões de tropas portuguesas na região do Prata. A campanha se estende até 1820 e o Uruguai é anexado ao Brasil com o nome de Cisplatina.

1820 - Revolução Liberal e constitucionalista em Portugal, na cidade do Porto. O movimento repercute no Brasil, inclusive em Porto Alegre.

1822 - D. João VI retorna a Portugal e aceita a nova Constituição.

1824 - Primeira Constituição do Império do Brasil. Revolta liberal em Pernambuco, onde é fundada a Confederação do Equador. Na repressão subsequente, o frei Caneca do Amor Divino é fuzilado, no começo de 1825. No Rio Grande do Sul chegam os primeiros colonos alemães.

1825 - O caudilho Juan Lavalleja começa a luta pela independência do Uruguai. Nova mobilização brasileira para intervir no Prata.

1827 - Os brasileiros são derrotados na batalha de Passo do Rosário, ou de Ituzaingó.

1828 - Com pressão da Inglaterra, Brasil e Argentina reconhecem a independência do Uruguai.

1831 - D. Pedro I abdica em seu filho e retorna a Portugal.

1834 - Os coronéis Bento Gonçalves da Silva e Bento Manuel Ribeiro são acusados de manter ligações inconvenientes com políticos e militares uruguaios. Depois são absolvidos.

1835 - Cresce a insatisfação no Rio Grande do Sul. Em 20 de setembro, Bento Gonçalves toma Porto Alegre e depõe Fernandes Braga. Começa a Revolução Farroupilha. O Pará eclode a revolta conhecida como Cabanada.

1836 - Na Corte formam-se os partidos Conservador e Liberal. Os imperiais retornam a Porto Alegre. Em represália, depois da batalha do Seival, gen. Antonio de Sousa Netto proclama a República Rio-Grandense, em 11 de setembro. Em outubro o general Bento Gonçalves é aprisionado por Bento Manuel, que mudara de lado e vai para o Rio de Janeiro.

1837 - Depois de ser mandado para o Forte do Mar, na Bahia, Bento Gonçalves foge com ajuda da Maçonaria e volta para o Rio do Sul, onde assume a presidência da República Rio-Grandense ou Farroupilha. Ainda na prisão do Rio de Janeiro, conhece o italiano Giuseppe Garibaldi, que adere à causa Farroupilha.

1838 - O governo da República Rio-Grandense funda o jornal O Povo, dirigido pelo italiano Luigi Rosseti. Começa na Bahia a revolta conhecida como Sabatinada, liderada pelo médico dr. Francisco Sabino da Rocha Vieira, que ajudou Bento Gonçalves a fugir.

1839 - Os republicanos invadem Santa Catarina e tomam Laguna, proclamando a república Juliana, confederada à República Rio-Grandense. A República durará quatro meses. Em novembro a Marinha Imperial retoma Laguna. Nessa passagem Garibaldi conhece Anita, “o heroína dos dois mundos” e se junta a ela.

1840 - Maioridade de D. Pedro II, que assume o trono e põe fim no império regencial.

1841 - Garibaldi vai para Montevidéu com Anita.

1842 - Eclode a Revolta Liberal em Minas Gerais e São Paulo, em junho. Chega-se a pensar numa aliança entre as revoltas do Sul e do Centro do país. Caxias neutraliza mineiros e paulistas, e é enviado ao Rio Grande do Sul. No Prata, recrudescem as lutas, agora entre Rosas de Bueno Aires, e uruguaios, que querem manter a independência. Garibaldi adere aos uruguaios. As potencias europeias, sobretudo a Inglaterra, querem garantir a livre navegação no rio da Prata. A diplomacia brasileira também age na região.

1843 - Divididos, os republicanos rio-grandenses iniciam o debate s obre a Constituição, que não será proclamada.

1844 - Gen. Bento Gonçalves e cel. Onofre Pires batem-se em duelo. Ferido, o coronel morrerá de gangrena. Bento Gonçalves deixa a presidência da Republica Rio-Grandense. As forças de Davi Canabarro são surpreendidas e derrotadas em cerro dos Porongos.os imperiais apressam armamentos, cavalos, bandeiras e o arquivo dos Farroupilhas. O Major Vicente da Fontoura segue para o Rio de Janeiro, a fim de negociar a paz.

1845 - Em 25 de fevereiro, em Ponche Verde, é assinada a paz entre o Império e os revoltosos. Embora assine o documento, gen. Antonio de Souza Netto declara-se pela continuação da luta e se axila no Uruguai.

Fonte: Um certo Capitão Rodrigo / Érico Veríssimo. – 3. Ed. – São Paulo: Companhia da Letras, 2005. 

Livro do acervo da biblioteca do CEJA Guilherme Gouveia.

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