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A visita que não anunciaram



A VISITA QUE NÃO ENUNCIARAM!

DOIS DIAS NA GRANJA DO EXM. SR. CAIO PRADO – PRESIDENTE DA PROVÍNCIA DO CEARÁ 

O curioso é que, muitos escreveram sobre as visitas de algumas pessoas ilustres que fizeram a este torrão (Granja) que tanto amamos, em tempos de vila e cidade. 

Registraram (os historiadores) as visitas de: Conde d’Eu, Marechal Rondon, neta da princesa Isabel e muitos outros. E que jamais citaram a presença nesta cidade do honrado administrador da província do Ceará em sua excursão a região norte do Ceará que foi a do presidente CAIO PRADO – que aliás em momento muito crítico da província (a seca dos três oitos) que vindo a cidade de Granja no dia 14 de outubro de 1888, e 20 do mesmo mês quando volta de Sobral. 

A sua hospedagem em Granja se fez na residência ou palacete do Cel. Salustiano Moreira da Costa Marinho (atualmente o palacete dos Gouveia) e o mesmo concedeu toda a cavalaria para percurso do Exmo. Sr. Dr. Caio Prado e sua Exma. Família, e como toda sua comitiva. Percorrendo Viçosa, São Pedro de Ibiapina, São Benedito, Campo Grande (Guaraciaba), Ipu e Sobral. Pela estrada de ferro fez Massapê enfim Granja.

As autoridades da cidade de Granja; juiz, promotor, engenheiro da Estrada de ferro de Sobral, muita família, pessoas qualificadas e povo receberam a partir do Trapiche de Camocim ao chegar no vapor COILOMBO, S. Exe. e a ilustre comitiva. Granja é grata ainda hoje a este homem; teve rua com seu nome (que foi substituída por PESSOA ANTA) mas enfim, a ainda existe um monumento em sua memória que fica ao lado da barragem LIMA BRANDÃO (aliás este foi seu mui amigo, nome também digno de ser lembrado por ser o esforçado fundador do CLUBE REPUBLICANO GRANJENSE) - foi uma homenagem merecida (sempre unidos). 

MEDITAÇÃO

"Amigos, minha curiosidade surpreende-me a ver nossos jovens (ou povo) desconhecer por absoluta falta de incentivo, ou de interesse, a nossa história. Granja, tenho certeza, preza por sua história, orgulha-se dela. A Granja quer ter essa história contada nos livros, repercutida de geração em geração, enraizada na cultura e na alma de seu povo. Como também me refiro ao patrimônio arquitetônico que é a memória viva, concreta, da história de um povo. É que não basta estar escrita. A história também precisa ser vista, tocada, estudada... Daí a importância de se manter em pé as edificações que fazem parte do nosso acervo arquitetônico. Aprendi que: “Um povo que não conhece o seu passado também não saberá como trilhar o seu futuro” – cito alguns; “Um povo sem memória é um povo sem história”. Em resume; Sem história, sem memória, sem futuro."
  
Por: Francisco Das Chagas Gonçalves

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