Nasceu a 9 de agosto de 1889. Filho de Pedro de Oliveira
Peixoto e D. Ana Peixoto. Desde jovem foi entusiasta e cultor da boa música.
Foi aluno da conceituada “Filarmônica”, que havia na cidade de Granja, regida
pelo maestro italiano Ciro Ciarlini. Não dispondo de tempo para estudar música,
achou por bem abandonar seu emprego na Companhia Ferroviária – RFFSA, para se dedicar à música. Trabalhou ainda como carpinteiro
e sapateiro.
Apaixonado por música organizou e dirigiu várias “Bandas”, na Granja e também em outras cidades, passando seus conhecimentos e gosto musicais as novas gerações, virtudes que também passou para os seus descendentes (“Suas filhas, por exemplo, cantavam no coro da Igreja, e seus filhos Pedro e José Maria também se dedicaram à música tocando instrumentos de sopro. Seu neto Barnabé encantava a todos com seu violão, cuja habilidade tornou-se logo notória entre seus contemporâneos”).
- José Peixoto também possuía grande talento e inspiração para compor. Deixou vários hinos sacros e inúmeras valsas e dobrados, cujas partituras encontram-se com seus parentes.
Conforme o artigo do professor Pedro Magalhães no jornal o “Lira Granjense”; Diz, que são de sua autoria as músicas dos hinos de “Nossa Senhora do Livramento do Parazinho”, que tem letra do poeta Charles Nunes, e de “Santo Antônio”, da sede de Granja, que até nossos dias são cantados pelos fiéis nas respectivas Igreja durante suas festividades.
Casou-se com D. Maria Ferreira Peixoto, do enlace teve os filhos seguintes: Pedro, Francisca, José Maria, Nazaré, Ana e Líbia.
O maestro Zé Peixoto, faleceu no dia 6 de janeiro de 1952, deixando seu nome pautado na história da música granjense.
Texto e foto: Acervo do Sr. Francisco das Chagas Gonçalves
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